Cláudia Aragon - Blog De Olho em 2014 do Portal Terra
Depois de acompanhar a vistoria do Ministério do Trabalho na futura Arena do Grêmio e dar, em primeira mão, a notícia de que a obra havia sido embargada (leia aqui), o blog De Olho em 2014 conversou, nesta quarta-feira (02), com Heron de Oliveira, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego. Logo após sair de uma reunição com a construtora OAS, que está erguendo o novo estádio, ele declarou que o local “tem problemas generalizados” e que a construção só poderá ser retomada depois que as irregularidades forem resolvidas. Para o executivo, o problema mais grave é a falta de registro dos trabalhadores que vieram do nordeste. “Se acontecer algum acidente no caminho, eles não tem direitos”, disse. E a explicação é simples: caso a carteira de trabalho fosse assinada na cidade de origem dos operários, a tranferência custaria ao empregador uma taxa que corresponde a 25% dos salários.
No fim do dia de ontem (2), a Grêmio Empreendimentos, responsável pela condução do projeto, mas não pela obra, divulgou nota declarando que está “acompanhando atentamente os fatos" e ressaltou "o empenho da OAS em resolver a situação o mais breve possível, buscando a melhor forma de atendimento às reivindicações”. O texto informa, também, que “o cronograma da obra está em dia” e que a empresa “confia que os prazos continuarão a ser cumpridos”.
Há dois dias, o blog tenta contato com a construtora, sem sucesso. Por telefone, o advogado da empresa em Porto Alegre, Ernani Propp Jr., disse que não estava autorizado a dar declarações à imprensa. No final da tarde, a assessoria de imprensa do Grêmio respondeu ao De Olho em 2014, informando que a OAS prefere não se pronunciar sobre o embargo. O Superintendente Regional do Trabalho acredita que a empresa vá se pronunciar no final da semana que vem, depois do carnaval. Até lá, a construtora permanece autuada. Após uma segunda fiscalização, se ainda houver irregularidades, a OAS setá multada.
Inter segue na berlinda
Enquanto isso, o Internacional, principal rival do Grêmio e dono do estádio beira-Rio, escolhido para sediar a Copa de 2014, segue num impasse interno e admite que corre risco de ser descredenciado pela Fifa. Na manhã de hoje, em coletiva à imprensa, o clube declarou que ainda não sabe se continuará tocando a reforma com recursos próprios ou se contará com a parceria da construtora Andrade Gutierrez, que conseguiria um financiamento junto ao BNDES. A decisão ficou marcada para o próximo dia 14 de março, em reunião do conselho deliberativo do clube.
Depois de acompanhar a vistoria do Ministério do Trabalho na futura Arena do Grêmio e dar, em primeira mão, a notícia de que a obra havia sido embargada (leia aqui), o blog De Olho em 2014 conversou, nesta quarta-feira (02), com Heron de Oliveira, Superintendente Regional do Trabalho e Emprego. Logo após sair de uma reunição com a construtora OAS, que está erguendo o novo estádio, ele declarou que o local “tem problemas generalizados” e que a construção só poderá ser retomada depois que as irregularidades forem resolvidas. Para o executivo, o problema mais grave é a falta de registro dos trabalhadores que vieram do nordeste. “Se acontecer algum acidente no caminho, eles não tem direitos”, disse. E a explicação é simples: caso a carteira de trabalho fosse assinada na cidade de origem dos operários, a tranferência custaria ao empregador uma taxa que corresponde a 25% dos salários.
No fim do dia de ontem (2), a Grêmio Empreendimentos, responsável pela condução do projeto, mas não pela obra, divulgou nota declarando que está “acompanhando atentamente os fatos" e ressaltou "o empenho da OAS em resolver a situação o mais breve possível, buscando a melhor forma de atendimento às reivindicações”. O texto informa, também, que “o cronograma da obra está em dia” e que a empresa “confia que os prazos continuarão a ser cumpridos”.
Há dois dias, o blog tenta contato com a construtora, sem sucesso. Por telefone, o advogado da empresa em Porto Alegre, Ernani Propp Jr., disse que não estava autorizado a dar declarações à imprensa. No final da tarde, a assessoria de imprensa do Grêmio respondeu ao De Olho em 2014, informando que a OAS prefere não se pronunciar sobre o embargo. O Superintendente Regional do Trabalho acredita que a empresa vá se pronunciar no final da semana que vem, depois do carnaval. Até lá, a construtora permanece autuada. Após uma segunda fiscalização, se ainda houver irregularidades, a OAS setá multada.
Inter segue na berlinda
Enquanto isso, o Internacional, principal rival do Grêmio e dono do estádio beira-Rio, escolhido para sediar a Copa de 2014, segue num impasse interno e admite que corre risco de ser descredenciado pela Fifa. Na manhã de hoje, em coletiva à imprensa, o clube declarou que ainda não sabe se continuará tocando a reforma com recursos próprios ou se contará com a parceria da construtora Andrade Gutierrez, que conseguiria um financiamento junto ao BNDES. A decisão ficou marcada para o próximo dia 14 de março, em reunião do conselho deliberativo do clube.
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